31 de ago. de 2013

Lanche natural industrializado

Meu corpo doía meu pulmão urgia meu coração batia
Da penicilina abusei para garantir para relaxar, por favor!
Não bastava a doença assintomática ainda aguentava os pequenos
Na casa gritavam a patroa chorava.. degluti como o Dr. mandou.

Não lembro de muito, o mundo estava mudo, uma caixa fina da parede dava risada,
Meu sustento biológico veio dum paralelepípedo translucido, esquisito... uma filosofia!
A donzela da casa veio me agarrar, decidi fazer vingar também.
Tão simples! Bastou-me a combinação de tempo e um copo d'água.
Essas noites são sempre coloridas, cheias de luzes, sentimentos, interesse, magia... uma loucura!

Morta e rancorosa é a luz que estupra cega desperta e arranca meu prazer
É ela a personificação do Diabo proletário que envolve seus filhos num universo de alegria estúpida e fala
A vingança será na próxima vida e morrerei tentando provar tal fato ainda nesta.
Estas bestas não podem ser assim tão burras ignorantes desinteressadas promíscuas e alienadas da sua própria miséria.

Não há salvação, minha própria raça... ela está contaminada com esse processo de putrefação intelectual,
O inferno risonho invade meu céu de brancura bela, de pureza e de sacrifício.
Discordância ideológica, choque de culturas, luta de classes, centrais e periféricos... faça da nomenclatura o seu prazer,
Mas o nome disto é Guerra, e a falange soberana é minha!
Meu comportamento em relação ao mundo será sempre de humildade e desvinculação,
Não deixarei que sujem o nome da minha justiça com o título de intolerância.

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