1 de set. de 2015

本当空っぽ

Apareceu sem avisar
Fez questão de não ser apresentada
Quantas vezes inexistimos mutuamente?
A casa também não é minha...
Pra ser sincero,
Eu não sei bem onde estamos,
Apenas ouço boatos sobre o que acontece no mais interior do salão...
Na verdade, eu nem sei quem está aqui
Ou o que é este lugar
Os boatos mais parecem lendas urbanas.
Tudo parece tão imóvel aqui
Que não custa acreditar:
São contos da imaginação
É estranho
Mas eu ainda acredito neles.
Eu preciso acreditar neles.
É tudo que eu tenho
Por isso eu preciso te encontrar!
Talvez você seja mais inteligente
E simpatize com minha condição... Indigente
Eu também não fui apresentado,
Mas quero chamar atenção
Acho que de qualquer um
Que esteja disposto a me tolerar
Isso é mentira
Desculpa
Acontece
Às vezes
Eu sei muito bem o que eu quero,
Só não sei se é possível
Nesse lugar em que nada acontece,
Em que as pessoas talvez não saibam que existem
Eu sinto
Saudade
Não sei muito bem porquê
Deve ser esperança,
Esperança de não estar sozinho
De te encontrar!
Eu ficaria muito feliz
Sabia que eu sonho com você?
Seu rosto sempre é vazio,
Nem corpo você tem...
Você é toda sentimento!
Você
Você provavelmente não existe, não é?
Mas ta tudo bem
Olha pra eles...
Eles parecem
Bem
Suficientemente bem...
Que ideia terrível
Eu tô doente
Todo fraco
Um pouco débil
Beiro inexistência
Talvez não seja tão mal
Já pensou? Inexistir
Perder tudo o que me faz,
Recomeçar tão verdadeiramente quanto possível...
Me deixa triste,
Perder quem eu sou.
Eu tenho medo,
Eu sinto dó
De mim e de quem me quer
Eu só quero melhorar
Me limpar
Quanto mais melhor!
Assim seria possível...
Eu bem seria mais feliz,
Não?

Chega
É por isso que eu preciso de você:
Vê, eu sou um idiota.
Não faço ideia do que fazer;
Não entendo nada, nunca
...
Por isso, talvez você não goste de mim
Acho que entendo
Peso-morto narcisista irascível..
Eu te entendo
Mas vou sentir saudades!
Espero um dia poder te ver
Só pra saber que existe.
Sabe, eu preciso que você exista
Pra vivermos lendas urbanas!