18 de ago. de 2011

O Viajante [1]


Procuras Algo nesse mundo, bom viajante? Devo mostrar-lhe do que este é feito! O nome de seu narrador em nada interfere, chame-me como quiser, porém, nada mais Sou além do tênue grito do mundo; Sou o que muitos chamam de experiência, e na língua de mortos, tristeza. Sou o que muitos temem ser, sou a solidão, o sombrio; sou o que realmente enxerga. Por muito passei nesta vida, com a esperança de chegar ao seu fim.
Não vivemos, lutamos. Há muito se foi perdido a essência da vida, existem no mundo Insuficientes motivos para se viver. Por isso lutamos, lutamos contra a corda perdurada em nossos pescoços, que clama pelo momento em que cairemos em teu doce toque...onde sempre nos Rendemos.
Peço perdão Aos que cegos ouvirão minhas palavras, perdão se a Luz...cega.

A Morte Do Rei


Ah! vazio sorriso me cegara,
Nos olhos negros; esqueci..
Cômico talvez, sua voz, teus lábios;
Não sabe do que falas.

Senta e escuta-me.
Por dentro de ti vejo, como pode?
Sinto-a em cada movimento, respiração.
é isso que chamas de amor?

vai para cima e para baixo,
seus longos cabelos escorregam
caem e me lavam a fronte.
desliza, com perfeição!

quando um libertino se apaixona,
o mundo deve chorar.
e a prostituta prega a ética.
e o psicologo defende a loucura.
e o louco... é sempre louco!

bebamos e esqueçamos,
que o vinho possui tal proeza.
e desce e sobe, desce e sobe...
e desce e sobe, desce e sobe...