Sinto medo.
É foda admitir isso, como todos sabem.
Mas sinto medo do que está por vir...
Como todo bom humano sente.
Não tenho a mínima certeza do futuro,
Não sei se é feito de solidão angustiada,
Ou de alegria compartilhada,
Mas tenho medo do que está por vir.
Seja lá como for,
Sei que vou aguentar da forma que aparecer.
Porém, não quero mudar..
Gosto do que foi e sinto gosto de lembrar!
Há muito que os tempos não mudam,
Mas não existe o que fazer para impedir.
Sei que minha base tende a tremer
E que meus instintos gritam para uma fuga.
Porém, não há homem que lute contra o acaso,
Não há quem consiga vencer a alternância de tudo... e de todos.
Meus pés podem ceder à grandeza do tempo,
Mas meu espírito nunca se curvará.
Sinto falta do que se foi...
Sinto angústia ao pensar no que poderia ter sido...
Mas não tenho ressentimentos,
Esse tempo, passou-me.
Que a força de Deuses recaia sobre mim,
Que a badalada final toque em minha presença,
Que o fim dos tempos encare-me frente a frente!
Nada disso põe medo em minha alma.
Mas o amanhã?
O dia de que nada se aguarda:
Meus pedaços, minhas fibras, minha alma!
Tudo tende ao temer.
26 de jan. de 2013
21 de jan. de 2013
Alguma coisa sobre estrutura
Não acordei sentindo alguma coisa,
Passei a tarde procurando Sentido
E fui dormir meu sono vazio...
Mantenho esse esporte.
Quando perguntaram sobre mim,
Decidi ir-me pela porta do cômodo;
Mas quando vi televisão,
Senti a paz reinar de novo.
Acho que perdi alguma coisa,
Mas não chequei pra conferir.
De fato, estou mais leve,
Sem forma pior, é claro.
Acho que nunca existiu,
Essa seria a solução!
Quanta insistência, essa minha,
Nunca aceito ouvir não...
Passei a tarde procurando Sentido
E fui dormir meu sono vazio...
Mantenho esse esporte.
Quando perguntaram sobre mim,
Decidi ir-me pela porta do cômodo;
Mas quando vi televisão,
Senti a paz reinar de novo.
Acho que perdi alguma coisa,
Mas não chequei pra conferir.
De fato, estou mais leve,
Sem forma pior, é claro.
Acho que nunca existiu,
Essa seria a solução!
Quanta insistência, essa minha,
Nunca aceito ouvir não...
10 de jan. de 2013
Fotografia
Estão olhando pra mim!
Estão olhando pra mim?
Devo ter sido esquecido...
Não precisa ser algo ruim.
Quanta anarquia...
Quanto descontrole!
Há índios vagando por aí
Ao lado de vadias que nunca esqueci
São homens tão fortes quanto estúpidos;
Casais cujas fotos eu caio no riso;
Caxinguelês, famosos traidores...
Entre outros merecedores de forca
Vou manter essa golfada aqui dentro,
Não é minha intenção ofender.
Mas isso não muda fato nenhum,
Em outras palavras: podem morrer.
Estão olhando pra mim?
Devo ter sido esquecido...
Não precisa ser algo ruim.
Quanta anarquia...
Quanto descontrole!
Há índios vagando por aí
Ao lado de vadias que nunca esqueci
São homens tão fortes quanto estúpidos;
Casais cujas fotos eu caio no riso;
Caxinguelês, famosos traidores...
Entre outros merecedores de forca
Vou manter essa golfada aqui dentro,
Não é minha intenção ofender.
Mas isso não muda fato nenhum,
Em outras palavras: podem morrer.
8 de jan. de 2013
Beleza relativa
Nada como ter um dia de arsh
Percebendo a stronzate existente
Nos mais crédulos fils de pute
E nos amáveis gelehrte
Mas não seja tão stultus
Faço questão de te baiser...
Da maneira mais douloureux
Mas mantendo o prazer
Não há necessidade de urlare,
Acredito que ninguém audire
Peço que fique à vontade
Pois o sessu vai inizio
Sentem-se em seus lugares,
O montrer está para abrir
Não chorem, bambini
Um dia estarão aqui
Percebendo a stronzate existente
Nos mais crédulos fils de pute
E nos amáveis gelehrte
Mas não seja tão stultus
Faço questão de te baiser...
Da maneira mais douloureux
Mas mantendo o prazer
Não há necessidade de urlare,
Acredito que ninguém audire
Peço que fique à vontade
Pois o sessu vai inizio
Sentem-se em seus lugares,
O montrer está para abrir
Não chorem, bambini
Um dia estarão aqui
5 de jan. de 2013
O Sentimento
Senti falta da sua presença,
Do jeito que fala comigo
E permanece calado em crença...
Na surrealização do absoluto
Sei que sentiu minha falta...
O que é de você fora do meu ego?
Somos, os dois, produtos mútuos
Dependentes eternos em guerra
Sabemos da verdade:
Não faço mais de você
E o contrário é feito justo.
Só esperança nos escora.
Faça-se confortável,
Agite-se como preferir
E divirta-se enquanto puder..
Pois não vai durar muito
Do jeito que fala comigo
E permanece calado em crença...
Na surrealização do absoluto
Sei que sentiu minha falta...
O que é de você fora do meu ego?
Somos, os dois, produtos mútuos
Dependentes eternos em guerra
Sabemos da verdade:
Não faço mais de você
E o contrário é feito justo.
Só esperança nos escora.
Faça-se confortável,
Agite-se como preferir
E divirta-se enquanto puder..
Pois não vai durar muito
Assinar:
Postagens (Atom)