Acredito estar perdido,
Deixo que leve-me pela mão.
Não sei onde vamos,
E me pergunto se importa.
Fugimos do Mundo?
Nunca deixa nos deixarmos!
Está escuro.. tenho medo;
Ainda agarra-me forte.
Tuas mãos me passam,
Como talvez que salvam.
Dos vícios não lembro,
Até as palavras esqueço!
E de que importa?
O que foi não vai,
O que vem nos some.
Me prendem... como querem.
Salvo o que paredes guardaram,
Que de lembrança é o que tenho.
Salvo quando os rios tocaram,
Que da memória não deixo.
Os olhos não viram, nunca veem.
Por isso tenho nos sonhos,
E quem sabe no além.
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