2 de abr. de 2011

Drácula Contemporâneo

se o fogo meu queimas,
fique longe...
se a capa esconde o que sou,
fique longe...
não temas em me ferir,
a muito este espírito se foi

se nada há sob meus olhos,
não me culpe.
impetuoso o ser que a levou,
algo que ousam chamar de alma
saiba da dor que corres nela.

se assim quiser, a leve
tire-a de mim, e assim talvez...
me liberte

não há mais o que se temer,
não há porque se esconder...
aqui, a vida acaba.

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