disse que não podia!
disse que não devia!
porque não há de me ouvir?
para o inferno com todos!
megera!
me tira o juízo,
e me ganha co'a voz aveludada
'co'os rubros labios de vinho tinto'
ah minha amada
não compreendo;
talvez por isso, a amo
crápula maldita!
não amo, odeio!
odeio sua voz melódica,
odeio o jeito que me olhas.
odeio-te!
malditos sejam esses olhos negros,
que sempre me trazem de volta.
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