Sinto-me vazio porque fui deixado assim.
Seja por demônio divino ou querubim caído,
Sinto-me vazio.
Não sinto raiva nem angústia,
Não desejo vingança ou punição.
Não quero nada... e por isso estou.
Pois que venham novas trovas à cantar,
Novos delírios na beira da razão.
Que deem o pior que possam dar!
Que deem o pior que possam dar!
Pois sinto a vontade de disputar.
Não quero história,
Deixo-a para os que se fazem dela.
Não quero história,
Deixo-a para os que se fazem dela.
Tenho apenas avidez pelo momento,
Que ele exista e se faça.
Que ele exista e se faça.
Estou privado de felicidade,
Tampouco de tristeza.
Mas espero por sentir arder...
E queima.